sábado, 23 de maio de 2015

Super Monaco GP, a corrida de ouro


Saudações galera! Eu havia prometido pelas redes sociais (Alvanista, Facebook e Twitter) que meu próximo post seria sobre Strider, para o Master System, mas quero aproveitar a corrida desse final de semana e como não sei se terei tempo para mais um artigo, escrevo agora sobre Super Monaco GP para o grandioso Mega Drive!

Jogo completo, com caixa e manual
Inicialmente Super Monaco GP ganhou as telas dos arcades nas casa de jogos, o sucesso foi tamanho que um ano depois ganhou versões para consoles domésticos (além do Mega, o jogo foi lançado para Master System e Game Gear). Tamanho sucesso vinha de sua visão inovadora nos jogos de corrida, este foi o primeiro game com visão do cockpit e inspiração quase completa no circuito de Formula 1, ou seja, o que vemos nos jogos de hoje se deve a ousadia da SEGA em sua "era de ouro".

Como mencionei, o jogo não era inspirado completamente no circuito de Formula 1, embora conte com todas as 16 pistas da época, por não ser um jogo oficial, os nomes das equipes e pilotos foram mudados.

Visão do cockpit, inovador para a época
O jogo conta com três modos: o Super Monaco GP, que traz todo o gameplay dos arcades para o console doméstico; o Free Practice, que permiti ao jogador treinar livremente nos 16 circuitos; e por fim, o World Championship, feito exclusivamente para a versão do Mega Drive, seguimos o modo carreira e temos como objetivo sermos bicampeões mundiais. Mas não pense que ser bicampeão é algo fácil, Super Monaco GP é um dos jogos de corrida mais difíceis da era 16 bits, o que por vezes pode se tornar frustrante.

Um dos personagens disponíveis, que é claramente inspirado
no nosso grande Ayrton Senna

Podemos dizer que Super Monaco GP é a "corrida de ouro" dos consoles, pois foi a partir dele que surgiu os jogos de corrida em "primeira pessoa". Sua aceitação pelos fãs foi tamanha que o jogo ganhou uma sequência, protagonizado pelo ilustre Ayrton Senna, e espero trazê-la aqui em breve.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Um metroidvania nos tempos modernos


Saudações galera! Depois de um bom tempo sem aparecer por aqui, trago a vocês um jogo que me surpreendeu recentemente, Strider, desenvolvido pela Double Helix e lançado no ano passado. Sendo eu um grande fã da Capcom, aproveitei o "final de semana Capcom" promovido pela Steam e adquiri a versão digital, e cá entre nós, era o único jogo que realmente valia a pena.

Strider é um verdadeiro metrodvania, sendo isso uma das minhas maiores surpresas. A exploração do jogo faz com que ele pareça curto, mas para os veteranos no gênero é um grande atrativo, que os faz voltar a fase uma vez ou outra para aproveitar algum aperfeiçoamento do personagem. Esse aperfeiçoamentos são adquiridos através de pequenas missões e power'ups distribuídos pelas telas e provocam melhorias de poderes e movimentos do personagem.

Os movimentos seguem a linha do original, porém muito mais rápidos

Os movimentos seguem a versão original, que passou pelo Arcade, Mega Drive e Master System (que na minha opinião é o melhor jogo para esse último console). Os mortais aéreos, escaladas e malabarismos ainda estão presentes, mas dessa vez com mais velocidade, o que muita gente que jogou o original nos anos 1990 certamente queria.

O gameplay também é bem desenvolvido, méritos para a Double Helix que soube trabalhar muito bem isso. Antes de conquistarmos algum movimento especial chegamos em um momento em que pensamos (como foi no meu caso): "bem que aqui ele poderia fazer certo movimento", então eis que surge um power'up e lá está ele. 

Os bosses se mostram bem decepcionante, fora isso, o jogo está OK

Esse remake deve ter sido algo bem arriscado que a empresa topou fazer, mas mostrando grande competência, sou buscar o que os fãs queriam e adaptarem um bom metrodvania alguns anos depois de o gênero já ser deixado no fundo do baú. A única reclamação que tenho, e que não parece ser só minha, é a facilidade de derrotar os bosses, mesmo no modo hard eles se mostram muito fáceis.

Strider é uma ótima opção para quem quer sentir um pouco daquela nostalgia dos jogos de plataforma clássicos e uma boa pedida para quem nunca experimentou um desses.