segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Pacific Warriors II, o cão de briga!


Saudações galera! Depois de longos dias de trabalho, finalmente consegui algum tempo para jogar. Meu escolhido foi Pacific Warriors II: Dogfight!, um jogo que consegui em um lote e que não me chamou muita a atenção, mas acabei sendo surpreendido ao ver o quanto ele é divertido, embora ainda possua algumas falhas que o comprometem, de certo modo.

Versão européia completa
Ser um piloto estava entre os meus sonhos quando ainda era uma criança, logo, sou um grande fã de simuladores. Esse jogo que trago hoje é um entre as dezenas de games do gênero lançados para o PS2, com uma história clichê decorrida durante a Segunda Grande Guerra. Logo no começo escolhemos de qual lado queremos jogar, as escolhas estão entre os EUA e Japão, logo somos apresentados a aviões de guerra clássicos, que dão vazão há época em que estamos.

Prepare-se para muita ação
Uma coisa boa é a ação que o jogo proporciona. Nada de ficar voando por ai sem ter o que fazer, são 25 missões fáceis de entender e, dependendo da dificuldade, difícil de executar. Confesso que ainda não cumpri todas as missões, mas até agora estou bem satisfeito com o que estou vendo. Outra coisa que gostei são o upgrades dos aviões, que podemos fazer ao fim de cada missão dependendo da nossa pontuação. A trilha sonora também é bem bacana, dando sempre ritmo a adrenalina, como quando confrontamos bombardeiros ou canhões antiaéreos.

As batalhas aéreas são as mais emocionantes
Só existe uma coisa da qual senti falta nesse jogo, a câmera dentro do cockpit, se tivesse isso seria perfeito. Fora isso, Pacific Warriors II é um bom jogo, bem adaptado do PC para o PS2 e com um ritmo forte como precisava ser para um visão da Segunda Grande Guerra. Essa é uma ótima pedida para quem é fã de jogos do gênero e até mesmo para aqueles que gostam de algo bom para passar o tempo.

domingo, 9 de agosto de 2015

Dragon Age: Origins , enfrentarás Dragões!


Saudações galera! Hoje venho falar sobre um jogo que felizmente tomou muito de meu tempo, Dragon Age: Origins! Esse é um daqueles jogos que fazem uma empresa voltar a ser grande em um gênero, como foi o caso com a BioWare, mas isso fica para depois. Paguei bem barato em uma edição com mapa e mais algumas coisas.

Jogo com mapa e CD bônus 

A primeira coisa que preciso dizer é que o jogo é bonito demais. Agora, voltando ao controle das ideias, a primeira edição da franquia Dragon Age serve muito bem como uma introdução para uma nova Era. Ainda nos anos 1990 a BioWare era uma das empresas top's no desenvolvimento de RPG's, mas com o tempo entrou em decadência até ser adquirida pela EA e surgir com o ótimo Mass Effect. Isso fez com que a empresa saísse dos seus jogos costumeiros, mas então em 2009 Dragon Age surgi e logo conquista diversos fãs.

Podemos jogar com até personagens ao mesmo tempo 

A base usada para narrar a história é simples, mas o decorrer do jogo depende do jogador. Thedas foi abandonada por seu deus e invadida por criaturas malignas e claro que nosso objetivo é banir todas essas criaturas do universo fantasioso criado pela BioWare. Mas como eu disse, o decorrer da história depende do jogador, começando na escolha da classe, que delimitará nossa reputação e personalidade. São cerca de seis histórias diferentes, uma para cada tipo de personagem, elas vão mudando no decorrer do jogo, como um bom RPG, a interação é constante e nossas respostas vão dizer quem somos e o que nos pode acontecer.

O gráfico do jogo não é o melhor, mesmo para a época, mas sua mecânica é excelente
Logo em seu lançamento, Dragon Age: Origins disputou com outros excelentes jogos, como Batman Arkham Asylum e Prototype, o que fazia os gráficos parecerem um pouco fracos. Mas o jogo tinha uma "carta na manga", uma mecânica muito bem elaborada. Os movimentos dos personagens são bem variados e, mais uma vez, a interação com os NPC's ajudam muito. Outro destaque é a trilha sonora, dando o ritmo que o jogo precisa. A trilha que escutamos durante uma batalha é empolgante, assim pensamos mais rápido e agimos depressa, rumo a vitória.

Vocês já devem imaginar o que os espera, mas...
Joguei Skyrim por um tempo, mas tenho que dizer que me decepcionei bastante, os dragões são mais fáceis que muitas outras criaturas. Isso não acontece em Dragon Age, muitas criaturas são complicadas, quando o momento de enfrentar o primeiro dragão chegar é bom estar já calejado nas batalhas. Gostei tanto desse jogo que estou pensando em começar tudo de novo, mas espero mesmo conseguir as duas sequências e assim que possível, apresentá-las aqui no blog.

Gravei um vídeo enquanto jogava, caso queira ver é só clicar aqui!

domingo, 2 de agosto de 2015

Golden Sun, um role-playing à moda antiga


Saudações galera! Eu nunca fui um grande admirador da Nintendo, mas como sou um ávido jogador de RPG, tenho de admitir que a biblioteca de jogos da empresa é bem maior que qualquer outra. Por isso, recentemente adquiri um Nintendo DS Lite, com slot para jogos de Game Boy Advanced, que trouxe consigo os dois Golden Sun e mais dois cartuchos. Como o esperado, fechei o Golden Sun primeiro e é dele que venho falar.

Jogo com caixa

Como muitos RPG's de épocas passadas, Golden Sun une fantasia ao cenário medieval. Começamos a jogar com Isaac (ou um nome de sua escolha) que é acordado por seus pais quando um vulcão próximo de sua vila entra em erupção. Depois de encontrar seu vizinho e amigo, nosso protagonista precisa partir em busca de um lugar seguro, mas como nada em um RPG é assim tão fácil, surgem dois vilões misteriosos para atrapalhar suas vidas. Logo esse alvoroço passa e retornamos ao jogo três anos mais tarde e é a partir dai que a aventura começa de verdade.


Em sua época de lançamento, lá para 2002, Golden Sun ganhou muita fama, pois consistia em uma boa história a ser seguida e personagens, cenários e mecânica bem montados. A originalidade do jogo está no elemento que gera o poder dos personagens, intitulado "psynergy", que se resume em poderes mentais adquiridos através do contato com pedras mágicas. Outra coisa legal e que me lembrou muito Pokémon são os Djinn's, criaturas também mágicas que garantem um upgrade no momento da batalha. Alguns deles são bem fáceis de se conseguir, basta uma conversa, já outros, só serão capturados através de uma batalha.

Batalha em busca de capturar um dos Djinn's
O sistema de batalha não irá surpreender nenhum dos costumeiros jogadores de RPG, como tantos outros (que datam desde os tempos do 8bits) elas são percorridas em turnos onde podemos usar todos os nossos personagens, escolhendo suas ações. Uma coisa que diferencia bastante GS de outros jogos desse mesmo estilo é a frequência de batalhas, aqueles que estão acostumados com Final Fantasy logo vão notar a baixa média de lutas, isso pode se tornar cansativo, mas para compensar encontramos muitos puzzles e alguns deles realmente são de quebrar a cabeça.

Alguns puzzles precisam ser solucionados com a psynergy
Mesmo um pouco ultrapassado, devido aos 13 anos de seu lançamento, Golden Sun é um ótimo RPG. As animações e cutscenes são bem elaboradas e a postura dos personagens chegam a ser engraçada, dando mais ânimo ao jogador. Em alguns momentos ele pode se tornar cansativo, mas sua história simples o faz ser uma boa escolha para aproveitar as horas livres.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Comix Zone, entrando em uma história em quadrinhos


Saudações galera! Depois de um longo tempo sem passar por aqui, devido a constantes jogatinas (como Dragon Age: Origins), trago-lhes hoje um jogo que mencionei no primeiro post do blog, o Comix Zone!

Como já havia dito, a busca por esse jogo se tornou uma verdadeira jornada, que quase me fez desistir do Mega Drive, mas por fim consegui uma versão apenas com o cartucho, o suficiente para saciar a minha nostalgia.

Apenas cartucho
Lançado em 1995, o jogo segue o desenhista de histórias em quadrinhos Sketch Turner. Enquanto Sketch faz seus desenhos em um dia chuvoso, um relâmpago atingi sua obra e dá vida ao vilão Mortus. Então o protagonista é condenado a viver em sua HQ, é nessa hora que tomamos as rédias da narrativa e temos como dever libertar Sketch e derrotar o nosso maior inimigo.

Visualmente, Comix Zone é um dos melhores jogos para o console e sua mecânica também não desaponta. Acredito que o motivo pelo qual o jogo não ganhou o merecido destaque foi seu ano de lançamento, já próximo ao fim da era Mega Drive. Fora isso, o potencial é visto logo de inicio, com uma introdução bem montada e seus cenários nos estilo comics levando o jogador a interagir bastante com as passagens de um quadro ao outro.

Nos especiais, Sketch vira um super-herói e ainda
possuímos um rato para nos ajudar

O jogo segue boas características de uma história em quadrinhos, como Sketch virando um super-herói no golpe especial e os traços do cenário e inimigos. Os inimigos são bem variados, porém muito difíceis. O mais frustrante do jogo é a dificuldade e o fato de todas as vezes que formos derrotado, voltar do inicio da fase.

Algo curioso é o rato que conseguimos logo no começo, pessoalmente, não entendi o motivo do rato, mas ele é muito importante para o progresso do gameplay, então cuide bem dele!

Mortus sempre a atrapalhar a nossa vida
Claro que Mortus não se limita a nos mandar para uma difícil aventura, ele está sempre por lá criando novos inimigos, obstáculos e outras peripécias para tentar nos derrotar.

Por fim, Comix Zone é um excelente jogo, que só não ganhou o que merecia por causa da ascensão de uma nova geração de consoles (com Sega Saturn e Playstation ganhando vida). Mas é um jogo bem feito e certamente deve ser jogado!

domingo, 26 de julho de 2015

Dragon Age: Origins - Gameplay


Saudações galera! Recentemente gravei um gameplay (bem curto) de Dragon Age: Origins. Esse jogo é um dos responsáveis pela minha falta aqui no blog, assistam o vídeo e então vão entender o que estou falando!

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Mais um vez, Double Dragon!



Saudações galera! Venho trazer uma notícia já meio atrasada sobre uma franquia que fez parte da infância de muitos e causam ataques nostálgicos até hoje. A Arc System Works comprou os direitos de Double Dragon e alguns outro jogos, isso quer dizer que a franquia pode reviver nos consoles atuais.

Porém, a notícia pode não ser tão boa quanto aparenta, pois o futuro é uma caixa de surpresas e não dá para saber o que vai acontecer. Muitos jogos que ganham versões para os consoles atuais acabam fracassando, então só nos resta esperar, quem sabe não fazem como a Capcom com Strider, isso sim seria uma excelente notícia!

terça-feira, 9 de junho de 2015

O lado bom do Master System


Saudações galera! Hoje volto ao saudoso Master System, escrevo sobre o jogo que na minha opinião é o melhor para o console, Strider! Perdi algumas horas para chegar ao fim do game, mas não foram horas cansativas, pois o jogo conta com uma mecânica bem interessante e uma capacidade visual pouco explorada no Master.

Jogo com caixa
Primeiramente, vou explicar o motivo que me levou a escrever sobre essa versão de Strider, e não a do Mega Drive. A versão lançada para o Mega é graficamente superior a essa, devido ao suporte dos games, porém, foram poucas as vezes em que o Master System conseguiu seguir fielmente um jogo, sem que sua pouca capacidade prejudicasse o gameplay. Claro, algumas coisas foram tiradas, mas o que tornava o jogo tão bom desde sua primeira versão, nos arcades, foi mantido, como direi a seguir.

O que mais chamou a atenção para Strider em seu lançamento, na era de ouro dos Arcades, foi os movimentos do personagem, que o tornavam um verdadeiro ninja. As piruetas e escaladas foram mantidas nessa versão, o que deixou a dinâmica do jogo muito mais divertida.

Primeiro boss no jogo
Strider não é um dos jogos mais fáceis e logo no começo nos deparamos com um boss. Passar pelo gorila gigante Mecha Pon seria mais fácil se não fosse aqueles segundo decrescentes do lado esquerdo superior da tela, mas passado por isso, o jogador conseguirá vencer qualquer outro desafio.

Esta versão se mostra lenta e com frames pequenos, mais ainda assim é boa
Como esta é uma versão mais precária, as deficiências não poderiam faltar e é logo notada na velocidade do jogo. O gameplay se passa em uma velocidade lamentável, que só é superada pela vontade de jogar, além desse problema, o cenário foi "enxugado" e os frames dos personagens são bem menores.

Embora tenha esses defeitos, ainda acho que Strider é um dos melhores jogos para o Master System, obrigatório para fãs de pancadaria. Espero que um dia ainda chegue sua sequência em minhas mãos, enquanto isso não acontece irei apelar para os emuladores.

Strider ganhou no ano passado uma nova versão, que saiu para lojas virtuais, da qual falei recentemente (clique aqui para ler) e vale a pena jogar.

sábado, 23 de maio de 2015

Super Monaco GP, a corrida de ouro


Saudações galera! Eu havia prometido pelas redes sociais (Alvanista, Facebook e Twitter) que meu próximo post seria sobre Strider, para o Master System, mas quero aproveitar a corrida desse final de semana e como não sei se terei tempo para mais um artigo, escrevo agora sobre Super Monaco GP para o grandioso Mega Drive!

Jogo completo, com caixa e manual
Inicialmente Super Monaco GP ganhou as telas dos arcades nas casa de jogos, o sucesso foi tamanho que um ano depois ganhou versões para consoles domésticos (além do Mega, o jogo foi lançado para Master System e Game Gear). Tamanho sucesso vinha de sua visão inovadora nos jogos de corrida, este foi o primeiro game com visão do cockpit e inspiração quase completa no circuito de Formula 1, ou seja, o que vemos nos jogos de hoje se deve a ousadia da SEGA em sua "era de ouro".

Como mencionei, o jogo não era inspirado completamente no circuito de Formula 1, embora conte com todas as 16 pistas da época, por não ser um jogo oficial, os nomes das equipes e pilotos foram mudados.

Visão do cockpit, inovador para a época
O jogo conta com três modos: o Super Monaco GP, que traz todo o gameplay dos arcades para o console doméstico; o Free Practice, que permiti ao jogador treinar livremente nos 16 circuitos; e por fim, o World Championship, feito exclusivamente para a versão do Mega Drive, seguimos o modo carreira e temos como objetivo sermos bicampeões mundiais. Mas não pense que ser bicampeão é algo fácil, Super Monaco GP é um dos jogos de corrida mais difíceis da era 16 bits, o que por vezes pode se tornar frustrante.

Um dos personagens disponíveis, que é claramente inspirado
no nosso grande Ayrton Senna

Podemos dizer que Super Monaco GP é a "corrida de ouro" dos consoles, pois foi a partir dele que surgiu os jogos de corrida em "primeira pessoa". Sua aceitação pelos fãs foi tamanha que o jogo ganhou uma sequência, protagonizado pelo ilustre Ayrton Senna, e espero trazê-la aqui em breve.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Um metroidvania nos tempos modernos


Saudações galera! Depois de um bom tempo sem aparecer por aqui, trago a vocês um jogo que me surpreendeu recentemente, Strider, desenvolvido pela Double Helix e lançado no ano passado. Sendo eu um grande fã da Capcom, aproveitei o "final de semana Capcom" promovido pela Steam e adquiri a versão digital, e cá entre nós, era o único jogo que realmente valia a pena.

Strider é um verdadeiro metrodvania, sendo isso uma das minhas maiores surpresas. A exploração do jogo faz com que ele pareça curto, mas para os veteranos no gênero é um grande atrativo, que os faz voltar a fase uma vez ou outra para aproveitar algum aperfeiçoamento do personagem. Esse aperfeiçoamentos são adquiridos através de pequenas missões e power'ups distribuídos pelas telas e provocam melhorias de poderes e movimentos do personagem.

Os movimentos seguem a linha do original, porém muito mais rápidos

Os movimentos seguem a versão original, que passou pelo Arcade, Mega Drive e Master System (que na minha opinião é o melhor jogo para esse último console). Os mortais aéreos, escaladas e malabarismos ainda estão presentes, mas dessa vez com mais velocidade, o que muita gente que jogou o original nos anos 1990 certamente queria.

O gameplay também é bem desenvolvido, méritos para a Double Helix que soube trabalhar muito bem isso. Antes de conquistarmos algum movimento especial chegamos em um momento em que pensamos (como foi no meu caso): "bem que aqui ele poderia fazer certo movimento", então eis que surge um power'up e lá está ele. 

Os bosses se mostram bem decepcionante, fora isso, o jogo está OK

Esse remake deve ter sido algo bem arriscado que a empresa topou fazer, mas mostrando grande competência, sou buscar o que os fãs queriam e adaptarem um bom metrodvania alguns anos depois de o gênero já ser deixado no fundo do baú. A única reclamação que tenho, e que não parece ser só minha, é a facilidade de derrotar os bosses, mesmo no modo hard eles se mostram muito fáceis.

Strider é uma ótima opção para quem quer sentir um pouco daquela nostalgia dos jogos de plataforma clássicos e uma boa pedida para quem nunca experimentou um desses.

domingo, 15 de março de 2015

A vingança de Hotsuma


Saudações galera! Hoje trago o primeiro post sobre um jogo para PS2 (um console que eu curto muito). Dei preferencia a essa edição de Shinobi por ser um jogo da SEGA e um excelente game. Depois de tanto pesquisar e me deparar com várias versões japonesas, dei sorte em achar a versão americana completa e por um valor bem acessível.

Jogo completo, com manual

Nessa versão, Hotsuma toma o lugar de Joe Musashi (protagonista dos jogos anteriores) e precisa proteger seu clã, o clã Oboro, contra uma força maligna que matou todos os seus irmãos e está destruindo Tóquio. Mas os desafios não param por ai, os membros mortos do clã Oboro são reanimados e viram bosses que Hotsuma deve enfrentar. 

O jogo é dividido em quatro estágios e esses são divididos em duas fases cada (somando oito fases). Como de costume, no final de cada uma delas você enfrenta um boss, que são os ex-membros do clã Oboro. O jogo conta com uma mecânica de ataque que pode ajudar muito a enfrentar o bosses, o que eu chamo de "ataque em massa" (deve haver um nome correto, mas não me lembro no momento). Com esse ataque você pode neutralizar e matar diversos inimigos com um único golpe.

Esse é o boss mais complicado que encontrei no jogo
Um dos grandes destaques de Shinobi é a jogabilidade, ela não é nada fácil, mas para quem quer um grande desafio o jogo é um prato cheio. O jogador só possui uma vida por fase, quando morre volta do inicio e precisa fazer tudo novamente, mas os controles garantem agilidade nos movimentos do personagem. O maior perigo de todos é a Akujiki, espada usada pelo personagem. A cada inimigo derrotado recebemos alguns orbs vermelhos que são a força da espada, assim que a barra de energia da Akujiki acaba, ela começa a drenar a força do personagem, por isso é preciso ser rápido.

Shinobi é um grande lançamento da SEGA e segue um pouco do estilo dos filmes japoneses, como Ninja Assassino. O jogo conta com uma boa variedade de mestres, inimigos e cenários, que também são bem feitos, e uma das coisas na qual a franquia não peca, uma boa trilha sonora.

domingo, 8 de março de 2015

Bola pro alto, o inicio da franquia Live


Saudações galera! Aproveitando a proximidade dos playoffs da NBA 2014-2015, hoje escrevo sobre a primeira e uma das melhores versões lançadas nos anos 1990, o NBA Live 95. Produzido pela Eletronic Arts o game é dito como o melhor por muitos jogadores da franquia "Live" para o 16bits (que começa em 95 e acaba em 98).

Jogo completo, com caixa e manual
Geralmente, não há muito o que falar sobre um jogo de esportes, mas o legal do NBA é o seguimento padrão de como os jogos eram e são apresentados na TV. Antes do inicio da partida, os jogadores dos dois times são apresentados, mostrando seus nomes, números e posições. A jogabilidade é simples e bem rápida, a cada lance mais importante, aparece as estatísticas do time ou do jogador na tela, o que deixa o jogo ainda mais fiel a exibição de uma partida real.

Screenshot do jogo
Se você jogar as três edições de NBA Live lançadas para o Mega Drive, rapidamente percebe o motivo de o 95 se o preferido dos jogadores. Esse primeiro parece ser mais leve e tem uma jogabilidade mais ágil. Essa é uma boa opção para passar o tempo e se divertir em uma disputa entre amigos, rola até um campeonato para ver quem é o melhor.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

O primeiro Crossover dos heróis


Saudações galera! Os super heróis estão mais presentes do que nunca na nossa cultura, o que antes era apenas "desenhos para crianças", hoje é discutido abertamente em bares, shoppings e qualquer outro lugar do mundo. Porém, o que muita gente não sabe é que antes mesmo de ganhar as telonas, os heróis acharam espaço nos vídeo games e mandaram muito bem!

Jogo com caixa e manual

A biblioteca é bem grande e conta com vários tipos de estilos, mas venho falar hoje sobre Spider-Man and X-Men in Arcade's Revenge. Pelo nome, pode até parecer um jogo para Arcade (Fliperama), mas na verdade o nome é relacionado a um famoso vilão da Marvel, que teve seu auge nos anos 1980, como o jogo em questão foi lançado em 1992, Arcade foi escolhido como vilão.

O jogo lançado inicialmente para Mega Drive e SNES ganhou versões posteriores para Game Boy e Game Gear. A importância Spider-Man and X-Men era a união que ele fazia entre os heróis, o que poderia abrir portas para outros títulos. Mas o jogo era um pouco monótono, deixando como ponto de empolgação apenas o gameplay.



Em gráficos simples, mas bonitos, o Cabeça de Teia lutava de fase em fase para salvar os mutantes, que eram Tempestade, Wolverine, Gambit e Cyclops. Com exceção da primeira, no fim de cada fase o jogador entra em uma rápida aventura com o heróis salvo. Porém, na hora que o bicho pega, a responsabilidade cai toda sobre o Spider, que precisa chegar ao fim e enfrentar o robô gigante controlado por Arcade.

Apesar dos cenários monótonos, esse não é um dos melhores jogos de super heróis da geração 16bits, mas sua história é convidativa e faz valer a pena. Nele podemos encontrar alguns heróis e vilões importantes da Casa das Ideias e nos divertir bastante.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Revistas de games!

Ali pelo final dos anos 1990 e começo dos anos 2000, lembro que pouco sabia sobre internet e suas artimanhas, então o que me ajudava no games eram sempre as revistas. Enquanto arrumava o meu quarto achei algumas edições que guardei. Eu não gastava muito dinheiro com isso, as que tenho ganhei de alguns amigos.

As edições que achei no meu quarto

Antigamente os títulos eram muitos, como Game Power (a mais famosa), Super Game, Ação Games, Gamers e as especializadas em determinados consoles, como Nintendo e PlayStation. A últimas mencionadas sobrevivem até hoje, por estarem bem no mercado, e ainda surgiu a Xbox, direcionada ao console da Microsoft.

Quando tinha uns dez anos de idade, ia todos os finais de semana para a casa do meu avô, junto com meu pai. Em todos eles eu ganhava dez reais, então atravessava a rua e ia para a banca de jornal, lá eu escolhia uma HQ e uma revista de games, sempre Ação Games ou Game Power. Foi uma boa época, porque na volta para casa meu pai ainda me dava uma outra revista, era muito massa!

Hoje as revistas não têm o mesmo significado, o material que tínhamos de "futuros" lançamentos eram imagens divulgadas em revistas e, ali, o que o jornalista falasse era lei, ele quem decidia se o jogo ia ser vendido ou não. Um jogo que ter a revista fez muita diferença para mim foi o Mortal Kombat, sem ela eu nunca descobriria (ninguém descobriria) os fatalitys, brutalitys e por ai vai.

Duas edições da nova Old! Gamer, que sempre é acompanhada por um pôster

Uma das coisas boas eram as revistas de games para PC, como a CD Rom e CD Expert, onde tive meu primeiro contato com Tomb Raider e Max Payne. O mais legal de tudo é que essas revistas ainda podem ser encontradas em sebos e na internet, mas para quem não tem tempo de procurar (ou está com preguiça), a Old! Gamer pode ser encontrada nas bancas, sempre acompanhada por um pôster. Ela não é a mesma coisa que as revistas antigas, mas ainda é bem divertida.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

6-PAK #2: Golden Axe


Saudações galera, demorei mas voltei! Para continuar a série 6-PAK, hoje eu vou falar de mais um clássico do Mega Drive, Golden Axe!

Agora que vocês sabem como adquiri meu cartucho 6-PAK e toda a história que contorna isso (caso não tenha visto, clique aqui), vamos direto à história. A história de Golden Axe é simples, mas bem interessante, ela se passa em Yuria, uma cidade atacada pelo mestre do mal Darth Arder, que rouba o Golden Axe, simbolo mítico da vila, e promete transformar todos em escravos e essas coisas clichês.

Bosses da primeira fase, sendo enfrentados por Gilius

Para impedir o domínio do mal, nós podemos escolher três personagens:

Gilius-Thunderhead: esse é um dos melhores personagens, sua força em ataques físicos ajudam muito a passar pelos mestres, que muitas vezes são bem apelativos, mas o bom uso das habilidades de Gilius facilitam muito.

Ax-Battler: o bárbaro não tão bárbaro assim. Ax é aquele personagem equilibrado, que dizem ser bom em ataque físico e magico, mas aqueles que estão acostumados com esse tipo de jogo - meio hack 'n slash, meio RPG - sabe muito bem que, na verdade, essa mistura deixa os dois estilos ruins.

E por fim, Tyris-Flare: uma amazona pronta para o combate. A especialidade de Tyris é a magica, seus slots de magia são bem maiores e seus ataques mágicos mais poderosos, ela é melhor utilizada no multiplayer.

Axe e Tyris enfrentando os mestres
Uma coisa legal em Golden Axe é a história. Ela se desenvolve de modo que cada fase, mesmo que bizarra, faça sentido. Em algumas fases você anda em cima de criaturas gigantescas que são narradas na história. O jogo possui uma versão Arcade, um pouco mais curta, porém, os cenários são bem mais interativos, vale a pena jogar.

Golden Axe é mais um clássico da SEGA, o que torna o cartucho 6-PAK uma verdadeira relíquia, pois reúne 6 dos jogos mais míticos do Mega.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Um clássico bestial do Mega Drive!


Saudações galera! Hoje eu estava procurando um bom jogo para me divertir (Estou jogando Shinobi de PS2 e tendo um bom trabalho no estágio 3B), então decidi colocar o clássico Altered Beast no meu Mega Drive. Confesso que nunca entendi a adoração das pessoas por esse jogo, ele é bem legal, mas não o acho tudo aquilo que sempre ouvi falar. Eu consegui ele completo por um valor bem baixo, se comparado a outros que vi no ML.

Jogo completo, com caixa e manual

Altered Beast saiu primeiramente para arcade (fliperama), em seguida ganhou suas versões para Master System, Mega Drive, NES (sem a licença da Nintendo) e Game Gear. A diferença entre as versões são poucas, se resumindo mais a parte gráfica. Fora isso, o Master System não possui uma das fases.

Como todos os jogos em side-scroll (movimento lateral da tela), Altered Beast é bem difícil. O jogo conta com muitas criaturas que vêm aos montes, o que me lembra bastante Castlevania. Entre essas criaturas, vemos o que parece aquele dragãozinho que usamos como montaria no Golden Axe.

Primeiro boss
Só é possível enfrentar os bosses quando estamos transformados em alguma besta (são 5 bestas, uma para cada fase). Os chefes de fases não são difíceis, o que eu mais achei complicado foi o segundo, os outros foram bem mais tranquilos. A vida vai embora rápido, então é melhor matar todas as criaturas para chegar logo ao fim. Cada mestre tem um macete, depois de jogar algumas vezes vai ser fácil fechar o jogo.

Não acho que Altered Beast seja um dos melhores jogos para Mega Drive, mas sem dúvida é um clássico, obrigatório para qualquer coleção.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Novidade: Shinobi para Playstation 2

Shinobi é, com certeza, uma das grandes séries de ninja, e o melhor, é da SEGA. Estive procurando a versão para PS2 por um bom tempo, mas só encontrava as japonesas. Quando finalmente encontrei, tive problemas com o Correios e se não fosse desbravar a minha rua e encontrar a casa onde o jogo foi entregue por engano, ainda não o teria.

Jogo completo com manual!

Por ser um grande ninja, árduo jogador de Tenchu, decidi comprar esse Shinobi, que já me parecia bom. Mas esse assunto ficar para um futuro review, então até lá!

domingo, 4 de janeiro de 2015

6-PAK #1: Sonic - The Hedgehog


Saudações galera! Hoje começo uma série de 6 posts sobre o cartucho 6-PAK. Essa compilação tem uma grande importância para mim, pois o meu primeiro Mega Drive (na década de 90) foi a edição especial que vinha com essa fita. Quando recomprei o vídeo game, tratei logo de adquirir o cartucho.

Meu Mega Drive com o cartucho 6-PAK

Para começar, vou falar de Sonic - The Hedgehog, um clássico da SEGA. Esse ouriço (ou porco espinho, como diria a Tec Toy) foi criado para confrontar diretamente o personagem mais famoso da Nintendo, o Mario. O personagem nem sempre foi o mascote da empresa, antes de seu surgimento o pequeno Alex Kid era quem dava as ordens, mas assim que saiu para o Mega Drive, o Sonic caiu nos braços dos fãs com uma jogabilidade simples e divertida, em velocidade jamais vista nos consoles de 16bits.

Tela de seleção de jogos
Apesar de divertido, esse jogo do Sonic é bem complicado. Ele é dividido em 7 fases (Green Hill Zone, Marble Zone, Labyrinth Zone, Star Light Zone, Scrap Brain Zone e Final Zone) e cada uma possui 3 estágios, sendo que no último enfrentamos o malvado Dr. Robotnik. Cada fase possui suas criaturas e armadilhas, na minha opinião, a mais complicada é a  Labyrinth Zone, a famosa (e maldita) Tela da Água, só pelo nome já podemos entender qual a dificuldade.

Mega Drive edição especial 6-PAK (imagem tirada do blog Gamerphreak)

No final dos dois primeiros estágios em cada fase, se o jogador tiver coletado no mínimo 50 argolas é possível entrar em uma fase especial. Nela o personagem vira uma bola e precisa pegar a Esmeralda do Caos, para que o jogo seja zerado 100% é preciso ter todas as esmeraldas, um feito nada fácil de se conseguir.

Esse foi o primeiro post sobre o cartucho 6-PAK, ainda faltam 5 (Street of Rage, Golden Axe, Super Hang-On, Revenge of Shinobi e Columns) e em breve os trarei a vocês!